Seu texto me fez perceber que eu tinha esquecido de assistir esse filme, mesmo ele estando na minha lista. De fato, as vezes busco encontrar qualquer tipo de beleza nas miudezas da vida, pra dar um folego e aguentar a vida.
tive os mesmos questionamentos que vc vendo esse filme. não tinha parado pra pensar até então que isso pode ser apenas uma visão ocidental nossa, que todo dia precisamos nos LEMBRAR de apreciar o banal e as pequenas coisas. o quão louco é isso?
Nossa, sim! A experiência ocidental é um tanto desumanizadora, né? Mas ainda bem que, por mais que temos que nos lembrar de coisas tão simples, ainda podemos encontrar prazer nisso. Inclusive na redescoberta, talvez.
Vocês do Substack são incríveis. Estou “me mudando” aos poucos nessa plataforma onde o passar das horas causam delírios poéticos e não ansiedade a cada reels. Estou no processo do Sentir cada detalhe do meu viver e esse texto caiu como um xale quentinho nas costas numa noite gelada e sem sentido. De tanto estar me permitindo Sentir, mesmo transpirando nessa noite interminável de verão, consegui sentir o xale. Muito obrigada
Eu quem agradeço pelas palavras! Fico feliz demais de encontrar outras pessoas que também compartilham das mesmas sensações que eu. Seja bem-vinda a esse espaço, e vamos construir esse refúgio contra a ansiedade generalizada das outras redes 😊
Cinema é bom demais, me enche o coração ler diferentes impressões sobre o filme que acabei de assistir. Muitas das questões que você abordou no texto também pipocaram por aqui quando saí do cinema. Durante boa parte do longa me pareceu o retrato de um homem que encontrou na rotina um modo de viver em paz com a solidão (até escrevi sobre essa perspectiva na minha newsletter). Isso de seguir à risca uma lista de atividades ajuda a tirar o peso das obrigações e o deixa de coração mais aberto às belezas do cotidiano e igualmente mais resistente aos eventuais contratempos. Independente das interpretações e o que o filme despertou em nós, é certo que ainda há de acompanhar nossas reflexões por muito tempo. É desses títulos que levam tempo até decantar e isso só o deixa mais incrível. Amei muito o seu texto <3
Faz tempo que um filme não tem esse potencial para mim. Que realmente mexe com todas as estruturas e traz diferentes reflexões, e por isso gostei tanto.
Adorei essa perspectiva sobre a solidão! Obrigada pela contribuição ❤️
Amei o filme e gostei muito da sua reflexão! Eu assisti num momento em que estava questionando minhas escolhas profissionais e meu estilo de vida e ver a felicidade numa rotina simples e repetitiva me deu muita paz e um certo conforto, porque a minha maior dificuldade atual é em manter uma rotina regrada e organizada (freelancer, cada semana é uma caixinha de surpresas). Mas eu concordo também com o desdobramento da sua reflexão e me lembro de quando eu tinha uma rotina CLT "todo dia ela faz tudo sempre igual" e que fazia esse exercício de encontrar beleza no banal como fuga da máquina de moer gente do capitalismo. No fim das contas, acho que tudo é questão de equilíbrio: é importante ver a beleza e sentir conforto na rotina repetitiva, mas não podemos deixar que elas nos aliene de perseguir condições melhores de vida e trabalho.
Nossa, foi muito rico ouvir também o lado de quem é freelancer e vive essa diferença de perspectiva de rotina. Obrigada por compartilhar! E vamos seguindo nessa eterna batalha pelo equilíbrio e pelo encantamento 🥰
Eu adorei o filme! Entendo a reflexão sobre o trabalho e capitalismo, apesar de não ter pessoalmente me pegado tanto. Tem momentos em que a gente pegou vislumbres da vida "fora" dos dias perfeitos do protagonista - a relação distanciada com a família, a irmã que é um contraste total ao estilo de vida dele -, e pra mim pareceu a história de um homem que ritualizou os dias banais porque talvez além disso fosse difícil demais. Ótimo texto 💜
Total! Acho que por isso a arte é tão potente: pq, através de outras histórias, a gente acaba olhando pra si também. E foi um pouco esse o movimento, de olhar para meu cotidiano a partir do dele e ter a coragem de me questionar sobre. O filme por si só foi lindo, mas isso só o deixou ainda melhor 😊
a gente passa tanto tempo perseguindo o extraordinário que se esquece de ver a beleza do ordinário. e as redes sociais acentuaram isso, esfregando na nossa cara aquelas vidas “perfeitas”.
Muito bacana sua reflexão Virgínia. Confesso que sempre me ocorre essa questão, é uma forma de viver minha ou alienação? Também não tenho resposta, mas penso hoje que, na impossibilidade (ao menos é o que parece) de vivermos algo diferente do que o capitalismo propõe, ver beleza no cotidiano e buscar formas de apreciar/vivenciar com presença o simples, é talvez uma pequena ação em sentido contrário a lógica capitalista e fazer isso pode ser um pequeno passo revolucionário...
Concordo demais! O cotidiano tem muito potencial de nos humanizar e nos alienar. Acho que a diferença está na consciência e na intenção: eu quero me encantar ou me distrair? Isso faz com que eu veja um outro lado da vida ou só me faz reproduzir ainda mais a lógica hegemônica? Sempre penso nesse sentido, e acho que a consciência do cotidiano pode ser mesmo muito poderosa 😊
Seu texto me fez perceber que eu tinha esquecido de assistir esse filme, mesmo ele estando na minha lista. De fato, as vezes busco encontrar qualquer tipo de beleza nas miudezas da vida, pra dar um folego e aguentar a vida.
tive os mesmos questionamentos que vc vendo esse filme. não tinha parado pra pensar até então que isso pode ser apenas uma visão ocidental nossa, que todo dia precisamos nos LEMBRAR de apreciar o banal e as pequenas coisas. o quão louco é isso?
Nossa, sim! A experiência ocidental é um tanto desumanizadora, né? Mas ainda bem que, por mais que temos que nos lembrar de coisas tão simples, ainda podemos encontrar prazer nisso. Inclusive na redescoberta, talvez.
Obrigada pelo comentário 🥰
Vocês do Substack são incríveis. Estou “me mudando” aos poucos nessa plataforma onde o passar das horas causam delírios poéticos e não ansiedade a cada reels. Estou no processo do Sentir cada detalhe do meu viver e esse texto caiu como um xale quentinho nas costas numa noite gelada e sem sentido. De tanto estar me permitindo Sentir, mesmo transpirando nessa noite interminável de verão, consegui sentir o xale. Muito obrigada
Eu quem agradeço pelas palavras! Fico feliz demais de encontrar outras pessoas que também compartilham das mesmas sensações que eu. Seja bem-vinda a esse espaço, e vamos construir esse refúgio contra a ansiedade generalizada das outras redes 😊
Cinema é bom demais, me enche o coração ler diferentes impressões sobre o filme que acabei de assistir. Muitas das questões que você abordou no texto também pipocaram por aqui quando saí do cinema. Durante boa parte do longa me pareceu o retrato de um homem que encontrou na rotina um modo de viver em paz com a solidão (até escrevi sobre essa perspectiva na minha newsletter). Isso de seguir à risca uma lista de atividades ajuda a tirar o peso das obrigações e o deixa de coração mais aberto às belezas do cotidiano e igualmente mais resistente aos eventuais contratempos. Independente das interpretações e o que o filme despertou em nós, é certo que ainda há de acompanhar nossas reflexões por muito tempo. É desses títulos que levam tempo até decantar e isso só o deixa mais incrível. Amei muito o seu texto <3
Faz tempo que um filme não tem esse potencial para mim. Que realmente mexe com todas as estruturas e traz diferentes reflexões, e por isso gostei tanto.
Adorei essa perspectiva sobre a solidão! Obrigada pela contribuição ❤️
Amei o filme e gostei muito da sua reflexão! Eu assisti num momento em que estava questionando minhas escolhas profissionais e meu estilo de vida e ver a felicidade numa rotina simples e repetitiva me deu muita paz e um certo conforto, porque a minha maior dificuldade atual é em manter uma rotina regrada e organizada (freelancer, cada semana é uma caixinha de surpresas). Mas eu concordo também com o desdobramento da sua reflexão e me lembro de quando eu tinha uma rotina CLT "todo dia ela faz tudo sempre igual" e que fazia esse exercício de encontrar beleza no banal como fuga da máquina de moer gente do capitalismo. No fim das contas, acho que tudo é questão de equilíbrio: é importante ver a beleza e sentir conforto na rotina repetitiva, mas não podemos deixar que elas nos aliene de perseguir condições melhores de vida e trabalho.
Nossa, foi muito rico ouvir também o lado de quem é freelancer e vive essa diferença de perspectiva de rotina. Obrigada por compartilhar! E vamos seguindo nessa eterna batalha pelo equilíbrio e pelo encantamento 🥰
Eu adorei o filme! Entendo a reflexão sobre o trabalho e capitalismo, apesar de não ter pessoalmente me pegado tanto. Tem momentos em que a gente pegou vislumbres da vida "fora" dos dias perfeitos do protagonista - a relação distanciada com a família, a irmã que é um contraste total ao estilo de vida dele -, e pra mim pareceu a história de um homem que ritualizou os dias banais porque talvez além disso fosse difícil demais. Ótimo texto 💜
Total! Acho que por isso a arte é tão potente: pq, através de outras histórias, a gente acaba olhando pra si também. E foi um pouco esse o movimento, de olhar para meu cotidiano a partir do dele e ter a coragem de me questionar sobre. O filme por si só foi lindo, mas isso só o deixou ainda melhor 😊
a gente passa tanto tempo perseguindo o extraordinário que se esquece de ver a beleza do ordinário. e as redes sociais acentuaram isso, esfregando na nossa cara aquelas vidas “perfeitas”.
Nossa, sim! É tanto estímulo extraordinário que a gente precisa se lembrar que o comum também é incrível
Muito bacana sua reflexão Virgínia. Confesso que sempre me ocorre essa questão, é uma forma de viver minha ou alienação? Também não tenho resposta, mas penso hoje que, na impossibilidade (ao menos é o que parece) de vivermos algo diferente do que o capitalismo propõe, ver beleza no cotidiano e buscar formas de apreciar/vivenciar com presença o simples, é talvez uma pequena ação em sentido contrário a lógica capitalista e fazer isso pode ser um pequeno passo revolucionário...
Concordo demais! O cotidiano tem muito potencial de nos humanizar e nos alienar. Acho que a diferença está na consciência e na intenção: eu quero me encantar ou me distrair? Isso faz com que eu veja um outro lado da vida ou só me faz reproduzir ainda mais a lógica hegemônica? Sempre penso nesse sentido, e acho que a consciência do cotidiano pode ser mesmo muito poderosa 😊
O plot twist que não aconteceu na tela veio parar na sua escrita ;)) a(s) arte(s) e suas reflexões né ;))
Sim! Isso que mais me faz ser apaixonada pelo poder de uma boa historia: o quanto ela consegue mexer com a gente com tão pouco 😊
Concordo 🙃
Adorei sua análise! um filme que consegue fazer a gente se identificar com um funcionário de limpeza de banheiro japonês não é nada menos que foda!
Nossa, sim! Precioso demais ❤️
ótimo
Ah que legal 😍 Obrigada pelo retorno. Será um prazer te ler
Eu estou com um texto rascunhado que fala sobre ver a beleza no cotidiano. Fiquei curiosa para ver o filme agora.
Que sincronia! Espero ler esse texto depois. E recomendo o filme também, achei muito sensível
mais um excelente texto, parabéns!
Muito obrigada! 🥰
Espero que goste do filme! 🥰